DÍVIDA HISTÓRICA E RACISMO
O processo de escravização de negros oriundos da África nas colonias europeias, do século XVI ao XIX, é completamente diferente de qualquer outro processo escravizatório ocorrido na história e querer coloca-los num mesmo patamar, só mostra o quanto o conhecimento de algumas sobre o assunto é superficial.
Em primeiro lugar, o tráfico negreiro deslocou forçadamente um contingente de pessoas sem precedentes na história da humanidade. Estima-se que aproximadamente 40% da população africana, naquele período, tenha sido traficada e escravizada.
Segundo, porque essa escravidão foi um fenômeno econômico, social, territorial e cultural, que durou séculos, e, em prol da qual foram desenvolvidas teorias e explicações que a legitimassem, como a afirmação da superioridade racial de brancos sobre negros, ou seja, o Racismo. A própria igreja afirmava que os negros estavam pagando por terem sido pagãos. Daí deriva a intolerância para com as religiões de matriz africana, desde então vistas como indignas, inferiores, pagãs, demoníacas.
Terceiro, porque a escravidão acabou tornando-se um processo tão arraigado na estrutura social, que moldou hábitos, ideias, conceitos, que até hoje se veem em nosso cotidiano, cuja raiz preconceituosa, de tão mascarada pelos hábitos, muitos não a enxergam - ou a negam deliberadamente.
Quarto, porque depois de trabalhar anos, décadas, de verem seus companheiros mortos, torturados, de terem seus filhos vendidos, os negros, quando libertos, não ganharam nada, nenhum tipo de apoio, subsídio ou indenização. Os senhores brancos, ao contrário, mantiveram pra si todas as riquezas obtidas a custa de trabalho escravo, sem nenhum tipo de sanção. Os negros só ganharam uma liberdade, que se refletiu em não ter onde morar, onde trabalhar, o que comer.
Quinto, porque como parte das medidas governamentais de ''higiene racial'', pra embranquecimento nacional, o governo mandou abrir as fronteiras para os imigrantes europeus, que competiam com negros pelos postos de trabalho existentes. Havia inclusive incentivos governamentais pra que as fazendas contratassem os imigrantes. Obviamente, que por nunca terem sido escravos, por terem frequentados escolas, e virem de países mais industrializados, os imigrantes tinham vantagens e mais sucesso.
A dívida histórica do resto da sociedade com sua parcela negra é inegável. Os negros descendentes dos escravos continuam até hoje pagando pelos que os brancos fizeram aos seus ancestrais. Os descendentes dos brancos, antigos donos de escravos, comerciantes, fazendeiros, políticos, que lucravam naquele sistema escravista, tem vantagens e privilégios obtidos a custa da exploração de trabalho escravo. O que se vive hoje é fruto do que se fez no passado. Simples assim.
Criticar as cotas, afirmando que elas ''minam'' os direitos dos brancos, não faz sentido algum. Acabar com os privilégios de uns para estabelecer condições de igualdade para outros é o que se propõe, o que é completamente diferente dessa ideia de que as cotas estariam prejudicando os brancos. Além do mais, negros tiveram suas condições minadas por séculos, de vários modos. Minar um pouco os brancos com as cotas não seria mais do que justa medida corretiva.
Quando alguém tentar comparar a escravidão de negros, ocorrida não apenas no Brasil, mas em outras partes do mundo, entre os séculos XVI E XIX, pergunte:
Por quanto tempo esse povo foi escravizado?
Isso ocorreu em todo território nacional? Isso ocorreu em outros continentes?
Essa escravidão se baseava numa noção de inferioridade racial?
Havia tráfico e comércio, com participação e apoio de instituições como o Estado e a Igreja?
Esses povos eram proibidos de praticar suas crenças e tradições?
Foram desenvolvidas teorias raciais e eugênicas para sustentar esse status quo?
Eles eram colocados no mesmo patamar que os animais?
As mulheres eram estupradas sistematicamente?
Seus filhos eram vendidos como filhotes de cães?
Quando essa escravidão acabou, aos libertos foram dadas condições de subsistir e viver dignamente?
Foi dada algum tipo de compensação, como, por exemplo, terras?
Ideias, frases, conceitos, preconceitos, desigualdades sociais e econômicas, discriminação, oriundos dessa escravidão, ainda permanecem na sociedade, mesmo após séculos do fim dessa escravidão?
Por fim, é notório, claro, visível, que historicamente, negros e brancos nunca tiveram condições de competir em igualdade em nossa sociedade. Se com tudo isso vocês não entenderem porque os negros tem sim direito a cotas, porque a luta deles não é vitimismo, porque o grito deles precisa mesmo doer lá no fundo da alma de nós brancos, então, não adianta eu perder meu tempo explicando o que quer que seja a mais ninguém.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BARROS, José D'Assunção. A Construção Social da Cor. Petrópolis: Vozes, 2009.
BARROS, José D'Assunção. Escravidão Clássica e Escravidão Moderna. Desigualdade e Diferença no Pensamento Escravista: uma comparação entre os antigos e os modernos. Ágora – Estudos Clássicos em Debate (Revista da Universidade de Aveiro), Portugal, n.15, volume 11, p.195-230, 2013.
BARROS, José D’Assunção. História Comparada: Um Novo Modo de Ver e Fazer História. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 1, 2007.
BLACKBURN, Robin. A Construção do Escravismo no Novo Mundo. Rio de Janeiro: Record, 2003.
BLACKBURN, Robin. A Queda do Escravismo Colonial. Rio de Janeiro: Record, 2003.
BLAJ, Ilana. A Escravidão Colonial: algumas questões historiográficas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros(USP), São Paulo, v. 37, p. 145-159, 1994.
BOAHEN A. A., editor. História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935. Brasília: UNESCO, 2010.
CAMPOS, Carlos Eduardo da Costa. História Comparada e suas Vertentes: Uma Revisão Historiográfica. Historiae, Rio Grande, vol. 4, ano 3, p.187-195, 2011.
CAMPOS, Diego de Souza Araújo. Um Estudo sobre a Escravidão em suas Relações com a Hierarquia Social: Heranças e Particularidades da Instituição Escravocrata. 2007. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ, 2007.
CARNEIRO, M. Luiza Tucci. Preconceito Racial – Portugal e Brasil-Colônia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CASTRO, Armando. Natureza e Variabilidade dos tipos de trabalho compulsório na Antiguidade e na Época Medieval. Revista do Departamento de História (Fafich/UFMG), Belo Horizonte, n. 7, p. 34-44, 1988.
DAVIS, David Brion. O Problema da Escravidão na Cultura Ocidental. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
FLORENTINO, Manolo, RIBEIRO, Alexandre Vieira, e SILVA, Daniel Domingues da. Aspectos Comparativos do Tráfico de Africanos para o Brasil. Revista Afro-Ásia, n. 31, p. 83-126, 2004.
FLORINDO, Glauber Miranda. O método comparativo na História: das problemáticas as novas propostas. Revista de Ciências Sociais (UFV), Viçosa, v. 13, n. 2, p. 379-390, 2013.
GENOVESE, Eugene D. O Mundo dos Senhores de Escravos: dois ensaios de interpretação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GONÇALVES, Andrea Lisly. Nas Fímbrias da Liberdade: agregados, índios, africanos livres e forros na Província de Minas Gerais (século XIX). Varia História, Belo Horizonte, v. 27, n. 46, 0. 645-663, 2011.
GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. São Paulo: Ática, 1978.
HINDESS, Barry e HIRST, Paul Q.. Modos de Produção Pré-Capitalistas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
JOLY, Fábio Duarte. A Escravidão no Centro de Poder: Observações acerca da Familia Caesaris. Fênix - Revista de História e Estudos Culturais. Uberlândia, Vol. 4 ano IV, nº 1, p. 1-11, 2007.
MAGGIE, Yvonne e REZENDE, Claudia Barcelos. Raça como Retórica: a construção social da diferença. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
MARQUESE, Rafael de Bivar. A Dinâmica da Escravidão no Brasil: resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII e XIX. Revista Novos Estudos, n. 74, p. 107-123, 2008.
MENDES, Maria Manuela. Raça e Racismo: controvérsias e ambiguidades. Vivência (Revista de Antropologia da UFRN), Natal, n. 39, p. 101-123, 2012.
MENDONÇA, Sonia Regina. Escravidão e Liberdade: o mundo do trabalho na sociedade Carolíngea. Revista do Departamento de História (Fafich/UFMG), Belo Horizonte, n. 7, p. 45-48, 1988.
MOORE, Carlos. Racismo e Sociedade: Novas Bases Epistemológicas para Entender o Racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
OGOT, Bethwell Allan, editor. História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII. Brasília: UNESCO, 2010.
ROCHA, Maria Cristina de Caldas Freire. O Instituto da Escravidão e suas influências no Decálogo Hebraico. Revista do Departamento de História (Fafich/UFMG), Belo Horizonte, n. 7, p. 26-33, 1988.
SILVA, Waldinea Cacilda. Navios Negreiros: tipologias, fabricação e manejo da carga das embarcações utilizadas para o tráfico de africanos para o Brasil. Revista dos Anais da XVII Semana de Humanidades, 2009.
THEML, Neyde, e BUSTAMANTE, Regina Maria da Cunha. História Comparada: Olhares Plurais. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 1, p. 1-23, 2007.
TOMICH, Dale W.. Pelo Prisma da Escravidão. São Paulo: Ed. USP, 2011.
VISENTINI, Paulo Fagundes, RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira, e PEREIRA, Analúcia Danilevicz. História da África e dos Africanos. Petrópolis-RJ: Vozes, 2014.
WERDDERBURN, Carlos Moore. Racismo Através da História: Da Antiguidade a Modernidade. ABRUC – Associação Brasileira das Universidades Comunitárias. 2007. Disponível em: <http://www.abruc.org.br> Acesso em: 25 de Junho de 2016.
WILLIAMS, Eric. Capitalismo de Escravidão. Rio de Janeiro: Americana, 1975.
Em primeiro lugar, o tráfico negreiro deslocou forçadamente um contingente de pessoas sem precedentes na história da humanidade. Estima-se que aproximadamente 40% da população africana, naquele período, tenha sido traficada e escravizada.
Segundo, porque essa escravidão foi um fenômeno econômico, social, territorial e cultural, que durou séculos, e, em prol da qual foram desenvolvidas teorias e explicações que a legitimassem, como a afirmação da superioridade racial de brancos sobre negros, ou seja, o Racismo. A própria igreja afirmava que os negros estavam pagando por terem sido pagãos. Daí deriva a intolerância para com as religiões de matriz africana, desde então vistas como indignas, inferiores, pagãs, demoníacas.
Terceiro, porque a escravidão acabou tornando-se um processo tão arraigado na estrutura social, que moldou hábitos, ideias, conceitos, que até hoje se veem em nosso cotidiano, cuja raiz preconceituosa, de tão mascarada pelos hábitos, muitos não a enxergam - ou a negam deliberadamente.
Quarto, porque depois de trabalhar anos, décadas, de verem seus companheiros mortos, torturados, de terem seus filhos vendidos, os negros, quando libertos, não ganharam nada, nenhum tipo de apoio, subsídio ou indenização. Os senhores brancos, ao contrário, mantiveram pra si todas as riquezas obtidas a custa de trabalho escravo, sem nenhum tipo de sanção. Os negros só ganharam uma liberdade, que se refletiu em não ter onde morar, onde trabalhar, o que comer.
Quinto, porque como parte das medidas governamentais de ''higiene racial'', pra embranquecimento nacional, o governo mandou abrir as fronteiras para os imigrantes europeus, que competiam com negros pelos postos de trabalho existentes. Havia inclusive incentivos governamentais pra que as fazendas contratassem os imigrantes. Obviamente, que por nunca terem sido escravos, por terem frequentados escolas, e virem de países mais industrializados, os imigrantes tinham vantagens e mais sucesso.
A dívida histórica do resto da sociedade com sua parcela negra é inegável. Os negros descendentes dos escravos continuam até hoje pagando pelos que os brancos fizeram aos seus ancestrais. Os descendentes dos brancos, antigos donos de escravos, comerciantes, fazendeiros, políticos, que lucravam naquele sistema escravista, tem vantagens e privilégios obtidos a custa da exploração de trabalho escravo. O que se vive hoje é fruto do que se fez no passado. Simples assim.
Criticar as cotas, afirmando que elas ''minam'' os direitos dos brancos, não faz sentido algum. Acabar com os privilégios de uns para estabelecer condições de igualdade para outros é o que se propõe, o que é completamente diferente dessa ideia de que as cotas estariam prejudicando os brancos. Além do mais, negros tiveram suas condições minadas por séculos, de vários modos. Minar um pouco os brancos com as cotas não seria mais do que justa medida corretiva.
Quando alguém tentar comparar a escravidão de negros, ocorrida não apenas no Brasil, mas em outras partes do mundo, entre os séculos XVI E XIX, pergunte:
Por quanto tempo esse povo foi escravizado?
Isso ocorreu em todo território nacional? Isso ocorreu em outros continentes?
Essa escravidão se baseava numa noção de inferioridade racial?
Havia tráfico e comércio, com participação e apoio de instituições como o Estado e a Igreja?
Esses povos eram proibidos de praticar suas crenças e tradições?
Foram desenvolvidas teorias raciais e eugênicas para sustentar esse status quo?
Eles eram colocados no mesmo patamar que os animais?
As mulheres eram estupradas sistematicamente?
Seus filhos eram vendidos como filhotes de cães?
Quando essa escravidão acabou, aos libertos foram dadas condições de subsistir e viver dignamente?
Foi dada algum tipo de compensação, como, por exemplo, terras?
Ideias, frases, conceitos, preconceitos, desigualdades sociais e econômicas, discriminação, oriundos dessa escravidão, ainda permanecem na sociedade, mesmo após séculos do fim dessa escravidão?
Por fim, é notório, claro, visível, que historicamente, negros e brancos nunca tiveram condições de competir em igualdade em nossa sociedade. Se com tudo isso vocês não entenderem porque os negros tem sim direito a cotas, porque a luta deles não é vitimismo, porque o grito deles precisa mesmo doer lá no fundo da alma de nós brancos, então, não adianta eu perder meu tempo explicando o que quer que seja a mais ninguém.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BARROS, José D'Assunção. A Construção Social da Cor. Petrópolis: Vozes, 2009.
BARROS, José D'Assunção. Escravidão Clássica e Escravidão Moderna. Desigualdade e Diferença no Pensamento Escravista: uma comparação entre os antigos e os modernos. Ágora – Estudos Clássicos em Debate (Revista da Universidade de Aveiro), Portugal, n.15, volume 11, p.195-230, 2013.
BARROS, José D’Assunção. História Comparada: Um Novo Modo de Ver e Fazer História. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 1, 2007.
BLACKBURN, Robin. A Construção do Escravismo no Novo Mundo. Rio de Janeiro: Record, 2003.
BLACKBURN, Robin. A Queda do Escravismo Colonial. Rio de Janeiro: Record, 2003.
BLAJ, Ilana. A Escravidão Colonial: algumas questões historiográficas. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros(USP), São Paulo, v. 37, p. 145-159, 1994.
BOAHEN A. A., editor. História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935. Brasília: UNESCO, 2010.
CAMPOS, Carlos Eduardo da Costa. História Comparada e suas Vertentes: Uma Revisão Historiográfica. Historiae, Rio Grande, vol. 4, ano 3, p.187-195, 2011.
CAMPOS, Diego de Souza Araújo. Um Estudo sobre a Escravidão em suas Relações com a Hierarquia Social: Heranças e Particularidades da Instituição Escravocrata. 2007. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ, 2007.
CARNEIRO, M. Luiza Tucci. Preconceito Racial – Portugal e Brasil-Colônia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
CASTRO, Armando. Natureza e Variabilidade dos tipos de trabalho compulsório na Antiguidade e na Época Medieval. Revista do Departamento de História (Fafich/UFMG), Belo Horizonte, n. 7, p. 34-44, 1988.
DAVIS, David Brion. O Problema da Escravidão na Cultura Ocidental. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
FLORENTINO, Manolo, RIBEIRO, Alexandre Vieira, e SILVA, Daniel Domingues da. Aspectos Comparativos do Tráfico de Africanos para o Brasil. Revista Afro-Ásia, n. 31, p. 83-126, 2004.
FLORINDO, Glauber Miranda. O método comparativo na História: das problemáticas as novas propostas. Revista de Ciências Sociais (UFV), Viçosa, v. 13, n. 2, p. 379-390, 2013.
GENOVESE, Eugene D. O Mundo dos Senhores de Escravos: dois ensaios de interpretação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GONÇALVES, Andrea Lisly. Nas Fímbrias da Liberdade: agregados, índios, africanos livres e forros na Província de Minas Gerais (século XIX). Varia História, Belo Horizonte, v. 27, n. 46, 0. 645-663, 2011.
GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. São Paulo: Ática, 1978.
HINDESS, Barry e HIRST, Paul Q.. Modos de Produção Pré-Capitalistas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
JOLY, Fábio Duarte. A Escravidão no Centro de Poder: Observações acerca da Familia Caesaris. Fênix - Revista de História e Estudos Culturais. Uberlândia, Vol. 4 ano IV, nº 1, p. 1-11, 2007.
MAGGIE, Yvonne e REZENDE, Claudia Barcelos. Raça como Retórica: a construção social da diferença. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
MARQUESE, Rafael de Bivar. A Dinâmica da Escravidão no Brasil: resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII e XIX. Revista Novos Estudos, n. 74, p. 107-123, 2008.
MENDES, Maria Manuela. Raça e Racismo: controvérsias e ambiguidades. Vivência (Revista de Antropologia da UFRN), Natal, n. 39, p. 101-123, 2012.
MENDONÇA, Sonia Regina. Escravidão e Liberdade: o mundo do trabalho na sociedade Carolíngea. Revista do Departamento de História (Fafich/UFMG), Belo Horizonte, n. 7, p. 45-48, 1988.
MOORE, Carlos. Racismo e Sociedade: Novas Bases Epistemológicas para Entender o Racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
OGOT, Bethwell Allan, editor. História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII. Brasília: UNESCO, 2010.
ROCHA, Maria Cristina de Caldas Freire. O Instituto da Escravidão e suas influências no Decálogo Hebraico. Revista do Departamento de História (Fafich/UFMG), Belo Horizonte, n. 7, p. 26-33, 1988.
SILVA, Waldinea Cacilda. Navios Negreiros: tipologias, fabricação e manejo da carga das embarcações utilizadas para o tráfico de africanos para o Brasil. Revista dos Anais da XVII Semana de Humanidades, 2009.
THEML, Neyde, e BUSTAMANTE, Regina Maria da Cunha. História Comparada: Olhares Plurais. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 1, p. 1-23, 2007.
TOMICH, Dale W.. Pelo Prisma da Escravidão. São Paulo: Ed. USP, 2011.
VISENTINI, Paulo Fagundes, RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira, e PEREIRA, Analúcia Danilevicz. História da África e dos Africanos. Petrópolis-RJ: Vozes, 2014.
WERDDERBURN, Carlos Moore. Racismo Através da História: Da Antiguidade a Modernidade. ABRUC – Associação Brasileira das Universidades Comunitárias. 2007. Disponível em: <http://www.abruc.org.br> Acesso em: 25 de Junho de 2016.
WILLIAMS, Eric. Capitalismo de Escravidão. Rio de Janeiro: Americana, 1975.
Comentários
Postar um comentário