REFORMAS BURGUESAS OU DEMOCRÁTICAS?

O caráter burguês do governo Temer se expressa pelas características das reformas que ele, desde então, pôs em prática. São reformas que atendem exclusivamente aos interesses da burguesia, porque tocam unicamente naquilo que a mantém, isto é, a exploração do proletariado, bem como nos pontos no qual essa exploração se sustenta (e amortecem, ou não, os impactos dela sobre o proletariado), que são ela a reforma trabalhista e a reforma da previdência.

A reforma trabalhista atende exclusivamente aos interesses da burguesia, porque muda as regras sobre quem trabalha, por quanto tempo trabalha, quanto deverá receber, quando poderá tirar férias - ou vendê-las - e quais outros direitos lhes serão outorgados.

A reforma da previdência atende exclusivamente aos interesses da burguesia, porque muda as regras sobre até que idade trabalha, por quanto tempo deverá trabalhar até se aposentar, quanto deverá pagar para se aposentar, quanto receberá quando se aposentar, e, inevitavelmente fazendo-o trabalhar mais e mais cedo.

E mudam numa só canetada, depois de aprovadas sem a participação democrática do proletariado, uma série de direitos e garantias que levaram anos para serem conquistadas por meio da luta direta do proletariado.

Portanto, por concentrar esforços na aprovação de reformas que não atendem aos interesses dos trabalhadores brasileiros, este governo é pretensamente reformista. Igualmente, ele é reacionário porque, juntamente com o congelamento por 20 anos dos investimentos sociais, promoverá, com essas mudanças, um retrocesso político, social e econômico no Brasil. E como estas reformas poderiam ser democráticas se o Chefe de Estado e seu principal defensor é aprovado por apenas 7% da população?

Vocês que me leem: Uni-vos!

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