LIBERDADE, LIBERDADE...
Como a liberdade parece ser pensada na pós-modernidade em cada movimento social? O Feminismo Identitário, parece entender que a liberdade é a mulher ocupando postos de trabalho (sendo explorada) ou de comando (explorando ou sendo cúmplice da exploração) antes ocupados apenas por homens. O Movimento LGBT Identitário, parece entender que liberdade seja os homossexuais, bissexuais, pansexuais, assexuados, transgêneros, transexuais, etc, ocupando postos de trabalho (sendo explorada) ou de comando (explorando ou sendo cúmplice da exploração) antes ocupados apenas por heterossexuais. O Movimento Negro Identitário, parece entender que a liberdade é o negro ocupando postos de trabalho (sendo explorada) ou de comando (explorando ou sendo cúmplice da exploração) antes ocupados apenas por brancos.
E no meio disso, há ainda o discurso do empoderamento, que seria a crença difundida entre os militantes destes movimentos de que a acensão a certo padrão de renda e consumo antes comum apenas aos homens, brancos, hétero, cis, etc, seria um empoderador e potencialmente libertador. Isso sem falar na vivência, na apropriação cultural, no lacramento, no protagonismo... todos conceitos a priori interessantes, mas corrompidos pelos valores Liberais ocultos (pára algumas pessoas) no Identitarismo. Tomados pelo identitarismo, não fazem distinção de classe, a não ser quando tal distinção evidencia a sua (e apenas a sua) identidade enquanto explorada. Não pensam criticamente a sociedade de consumo, a industria cultural e e cultura de massificação. Não se opõem nem buscam superar o sistema capitalista que coloca negros e brancos, mulheres e homens, héteros e não-héteros, na condição de explorados.
É inegável que a inserção da mulher, do negro e dos LGBTs seja importante por lhes garantir meios de - no mínimo - subsistência e sobrevivência. A mulher independente de marido ou outro homem; o negro liberto da escravidão; o LGBT libertando-se da marginalização, mas também e da prostituição, que é uma forma de exploração econômica. Porém esta exploração não estende apenas sobre eles, mas, sendo essa exploração capitalista, se estende sobre toda a classe trabalhadora sem distinguir neles a cor, a raça, o sexo, a orientação sexual.
É no interesse da exploração da todo o proletariado,que toda a burguesia move suas forças. E, ultimamente, estes esforços tem sido direcionados à revogação de direitos conquistados pelos trabalhadores (homens e mulheres, brancos, negros, amarelos, vermelhos,heterossexuais ou não) por meio da luta árdua e dolorosa: os direitos trabalhistas, como o salário-mínimo, a aposentadoria, a jornada de 8 horas diárias, entre outros. O caso brasileiro é exemplar neste sentido. Por isso, é preciso avançar, pois enquanto o poder estiver nas mãos dos exploradores, estes direitos estarão sempre ameaçados. Ante a ameaça da perda destes direitos, precisamos lutar e, não faz sentido lutar sem avançar, nem há avanço, no sentido do fim da exploração, sem que haja luta.
A questão é: devemos nos contentar em lutar para que a burguesia não roube-nos direitos conquistados ou nos devolva aqueles já usurpados, ou devemos lutar para derrubar a burguesia e nunca ter que lhe pedir por direito algum?
Precisamos ir além, quebrando esta roda de exploração e construindo ou mundo sem classes e portanto,sem raças, sem desigualdades sem exploração, sem divisões entre os seres humanos, mas apenas diferenças, em vez de seguir fazendo reformas nesta roda para mante-la girando e, por consequência, esmagando-nos em seu progresso.
À luta! Avante!
Venceremos!
E no meio disso, há ainda o discurso do empoderamento, que seria a crença difundida entre os militantes destes movimentos de que a acensão a certo padrão de renda e consumo antes comum apenas aos homens, brancos, hétero, cis, etc, seria um empoderador e potencialmente libertador. Isso sem falar na vivência, na apropriação cultural, no lacramento, no protagonismo... todos conceitos a priori interessantes, mas corrompidos pelos valores Liberais ocultos (pára algumas pessoas) no Identitarismo. Tomados pelo identitarismo, não fazem distinção de classe, a não ser quando tal distinção evidencia a sua (e apenas a sua) identidade enquanto explorada. Não pensam criticamente a sociedade de consumo, a industria cultural e e cultura de massificação. Não se opõem nem buscam superar o sistema capitalista que coloca negros e brancos, mulheres e homens, héteros e não-héteros, na condição de explorados.
É inegável que a inserção da mulher, do negro e dos LGBTs seja importante por lhes garantir meios de - no mínimo - subsistência e sobrevivência. A mulher independente de marido ou outro homem; o negro liberto da escravidão; o LGBT libertando-se da marginalização, mas também e da prostituição, que é uma forma de exploração econômica. Porém esta exploração não estende apenas sobre eles, mas, sendo essa exploração capitalista, se estende sobre toda a classe trabalhadora sem distinguir neles a cor, a raça, o sexo, a orientação sexual.
É no interesse da exploração da todo o proletariado,que toda a burguesia move suas forças. E, ultimamente, estes esforços tem sido direcionados à revogação de direitos conquistados pelos trabalhadores (homens e mulheres, brancos, negros, amarelos, vermelhos,heterossexuais ou não) por meio da luta árdua e dolorosa: os direitos trabalhistas, como o salário-mínimo, a aposentadoria, a jornada de 8 horas diárias, entre outros. O caso brasileiro é exemplar neste sentido. Por isso, é preciso avançar, pois enquanto o poder estiver nas mãos dos exploradores, estes direitos estarão sempre ameaçados. Ante a ameaça da perda destes direitos, precisamos lutar e, não faz sentido lutar sem avançar, nem há avanço, no sentido do fim da exploração, sem que haja luta.
A questão é: devemos nos contentar em lutar para que a burguesia não roube-nos direitos conquistados ou nos devolva aqueles já usurpados, ou devemos lutar para derrubar a burguesia e nunca ter que lhe pedir por direito algum?
Precisamos ir além, quebrando esta roda de exploração e construindo ou mundo sem classes e portanto,sem raças, sem desigualdades sem exploração, sem divisões entre os seres humanos, mas apenas diferenças, em vez de seguir fazendo reformas nesta roda para mante-la girando e, por consequência, esmagando-nos em seu progresso.
À luta! Avante!
Venceremos!
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