BRASIL: AME-O E LUTE POR ELE!


A Amazônia aberta ao desmatamento para que nossas reservas minerais sejam exploradas por empresas transnacionais.

Nosso petróleo, no litoral atlântico, também aberto às empresas transnacionais do setor. O aquífero guarani sendo negociado pelo governo para que num futuro próximo tenha também o mesmo destino.

Nossas matriz energética, a hidrelétrica, sendo dilapidada para que, no lugar, sejam instalada termelétricas poluidoras para consumir o petróleo extraído do pré-sal pela Texaco, Exxon, Mobil, Shell ou BP. E vamos ter que pagar mais caro por isso.

E nada disso em prol de homens brancos hétero cis apenas, com a militância pós-modernista e identitarista tenta fazer crer, mas de toda a burguesia norte-americana e europeia, incluindo muitos dos pop stars que vocês tanto admiram.

E ainda tem a PEC 55, a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, etc.

Todas essas medidas tomadas por este governo ilegítimo são uma violência contra todos nós, trabalhadores brasileiros, proletários explorados que descendem de proletários africanos, índios e também europeus, as classes exploradas em nosso passado colonial.

São também um crime também contra nossos filhos, contra as futuras gerações de trabalhadores.

Defender o trabalhador brasileiro, é defender seus interesses e os nossos interesses dependem da defesa de nossas riquezas e de nosso território contras as hordas de capitalistas selvagens vindas de fora.

É questão, portanto, de soberania nacional.

Mas como convencer uma nação dividida a lutar pela soberania de seu território sem o sentimento patriótico? 

Penso que, primeiro, seja necessário distinguir o verdadeiro sentimento de patriotismo, desse falso patriotismo de direita brasileira, com sua ideologia que flerta com o nazismo e com a xenofobia, que discrimina índios, negros e nordestinos.

Precisamos do verdadeiro patriotismo, em que todos nós nos irmanamos como brasileiros. Precisamos também da consciência de classe, para todos nós, explorados reconheçamos em cada explorado um irmão, e nos concentremos em derrubar os que nos exploram, isto é, as classes dominantes, política e economicamente, especialmente as que nos exploram a partir do estrangeiro.

É dever da esquerda nacional, em suas 3 vertentes atuais (a marxista, a identitarista e a partidária) superar suas divergências e, unificada, coesa, injetar ardor revolucionário nas massas e, junto com elas, construir a Consciência Nacional, brasileira e de classe.

Trabalhadores brasileiros, uni-vos!

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